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HistóriaO Sindicato dos Empregados Rurais de Itápolis foi fundado no dia 20 de outubro de 1987. Apesar de ser um município com a economia baseada na agricultura, na época Itápolis não possuía um Sindicato que representasse a categoria. Após uma greve nacional promovida pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) em agosto, os então trabalhadores rurais Avelino Antonio da Cunha, Antonio Boava, Mario Roque Nanetti e Sebastião Pereira Braga, engajados na luta pelos direitos dos trabalhadores rurais, se uniram para fundar o Sindicato.A Assembléia de fundação foi realizada no dia 20 de outubro de 1987, no Ginásio de Esportes de Itápolis, com Avelino eleito presidente As primeiras dificuldades: O Sindicato foi montado, mas só veio a ser reconhecido pelo Ministério do Trabalho em março de 1988. Também não contava com a adesão de quase nenhum sócio e com isso, não havia arrecadação. A infra-estrutura para a realização dos serviços como telefone, máquina de escrever, etc, foi emprestada pelo advogado Juca Massari, que disponibilizou seu escritório para que os membros do Sindicato pudessem trabalhar e graças a quem o Sindicato conseguiu manter-se no início. Como tornou-se difícil conciliar o trabalho no Sindicato e na lavoura, o presidente Avelino acabou abandonando o serviço, dedicando-se inteiramente ao Sindicato. Com esposa e dois filhos pequenos para cuidar e sem renda, vendeu todo o material de construção que tinha comprado para construir uma casa para a família, com o dinheiro economizado durante anos de trabalho. Foi assim que a família sobreviveu no início do Sindicato. Greves: Em 1989 o Sindicato dos Empregados Rurais de Itápolis liderou sua primeira greve no município, reivindicando aumento do salário e melhores condições de trabalho para a categoria. A paralisação durou 10 dias, com conquistas para os trabalhadores. No ano de 1990, a diretoria do Sindicato dos Empregados Rurais fundou o Sindicato dos Servidores Públicos de Itápolis, que teve como presidente o fiscal Faustino Isildo de Oliveiro (Pelé). Em 1992, o Sindicato dos Empregados Rurais de Itápolis liderou uma greve que teve adesão de 16 cidades da região. Após 20 dias, os trabalhadores tiveram suas reivindicações atendidas e voltaram ao trabalho. Na incansável defesa dos direitos dos trabalhadores, os diretores do Sindicato chegaram a ser preso em Matão, no ano de 1993, quando uma greve na usina Cambuí. A greve durava 10 dias e os trabalhadores recusavam-se a voltar a trabalhar sem conseguir acordo. Os fazendeiros então contrataram trabalhadores sem registro para fazer o serviço. Os diretores do Sindicato de Itápolis postaram-se em frente ao portão de entrada da fazenda, mesmo com a presença de policiais no local, sendo presos e levados á delegacia local. Ainda no ano de 1993, o Sindicato dos Empregados Rurais liderou a primeira e única greve dos funcionários públicos de Itápolis. Os funcionários reivindicavam a devolução do benefício da ‘cesta básica’, estabelecido pelo prefeito Juca Massari e ‘cortado’ por seu sucessor. Várias outras greves foram lideradas ou contaram com a participação do Sindicato de Itápolis, como as greves dos metalúrgicos de São Carlos, Campinas e Limeira; greve dos sapateiros de Franca, greve dos bancários, entre outras; o que custou a diretoria do Sindicato inúmeros processos, mas sem nenhuma condenação. Clique nas fotos abaixo para ampliar |
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